Por que ir
Quando se fala em Belém, todos os pensamentos remetem ao Círio de Nazaré, ao mercado Ver-o-Peso e ao pato no tucupi. A capital paraense, porém, tem muito mais a oferecer. Desde 2000, a cidade passa por um processo de revitalização que vem repaginando a arquitetura local - mas sempre preservando as características originais.
Foi assim com a Estação das Docas, um abandonado conjunto de armazéns do porto, às margens da baía do Guajará. A bela estrutura em ferro inglês ganhou paredes de vidro e ar-condicionado e o status de espaço cultural e gastronômico, reunido bares, restaurantes e lojas.
Mangal das Garças: Parque reúne flora e fauna típicas às margens do rio Guamá - Foto: Christian Knepper (Embratur)
A mesma receita foi utilizada no antigo presídio São José, rebatizado como Espaço São José Liberto e que hoje abriga o Museu das Gemas do Estado e a Casa do Artesão. E também na Casa das Onze Janelas, um sobrado encantador que funcionou como hospital militar transformado em espaço cultural.
O cenário conta ainda com o glamour do Theatro da Paz, financiado pelos barões no auge do Ciclo da Borracha; e com a suntuosidade das igrejas, entre elas a Catedral da Sé e a Basílica de Nazaré, pontos de saída e chegada do Círio, a maior procissão católica do país com mais de dois milhões de participantes.
Mas nem só de arquitetura vive Belém, conhecida até pouco tempo atrás como a rústica porta de entrada para a Amazônia. Deste período permanece - firme e forte - o mercado Ver-o-Peso, o ponto de encontro dos belenenses e melhor lugar para os turistas apreciarem os exóticos sabores e aromas regionais.
Catedral da Sé é ponto de partida do Círio de Nazaré, a maior procissão católica do país
O cenário conta ainda com o glamour do Theatro da Paz, financiado pelos barões no auge do Ciclo da Borracha; e com a suntuosidade das igrejas, entre elas a Catedral da Sé e a Basílica de Nazaré, pontos de saída e chegada do Círio, a maior procissão católica do país com mais de dois milhões de participantes.
Mas nem só de arquitetura vive Belém, conhecida até pouco tempo atrás como a rústica porta de entrada para a Amazônia. Deste período permanece - firme e forte - o mercado Ver-o-Peso, o ponto de encontro dos belenenses e melhor lugar para os turistas apreciarem os exóticos sabores e aromas regionais.
Nas centenas de barraquinhas encontra-se de tudo um pouco: variadíssimas frutas, temperos, ervas e o tradicional tacacá, um caldo feito com tucupi (goma de mandioca), jambu (erva local), camarão seco e pimenta-de-cheiro. A iguaria é servida fervendo, apesar do calorão que assola a capital o ano inteiro.
Falando em gastronomia, a cidade ganhou muitos pontos no quesito. É grande a oferta de bons e charmosos restaurantes especializados em cozinhas diversas, mas que sempre reservam surpresas com os ingredientes locais.
A rica e diversificada natureza do Norte do país se faz presente na capital. Pelas ruas, mangueiras garantem a sombra para amenizar as temperaturas, enquanto os parques e bosques revelam um pouco da vida na selva. No Mangal das Garças, à beira da orla fluvial, centenas de espécies da flora e da fauna nativas podem ser apreciadas em um agradável passeio.
A rica e diversificada natureza do Norte do país se faz presente na capital. Pelas ruas, mangueiras garantem a sombra para amenizar as temperaturas, enquanto os parques e bosques revelam um pouco da vida na selva. No Mangal das Garças, à beira da orla fluvial, centenas de espécies da flora e da fauna nativas podem ser apreciadas em um agradável passeio.
Por Gracie Croce
Descobrindo Belém Guia completo por Editoria Férias Brasil
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Estação das Docas
5 22Bem ao lado do Ver-o-Peso, a Estação das Docas deu novo fôlego à região no ano 2000. Depois de...