Por que ir
Incluir na bagagem uma dose extra de aventura é fundamental para quem segue rumo à rústica Ilha do Mel. Para início de conversa, o acesso ao paraíso é feito de barco, partindo de Paranaguá e Pontal do Paraná. Uma vez em terra firme, prepare-se para encontrar ruas de areia onde carros não circulam. As caminhadas são regidas pela maré ou em meio a trilhas e, à noite, as lanternas são indispensáveis - não há iluminação pública na ilha.
Curtir as praias: Tranquilidade e visual perfeitos para relaxar - Foto: Priscila Foroni
O cenário idílico ocupa uma área de 27,5 quilômetros quadrados, sendo 35 quilômetros só de praias. A maioria é selvagem, emoldurada pela Mata Atlântica e com características únicas - Fortaleza é praticamente deserta, enquanto Encantadas é o point dos jovens e praia Grande oferece as melhores ondas para a prática do surf.Farol das Conchas é cartão-postal, além de excelente mirante
A turma se espalha entre as duas vilas - Nova Brasília e Encantadas - que abrigam campings, pousadas para variados estilos e restaurantes caseiros de frutos do mar.
Falando em infraestrutura, a ilha tem acesso limitado e recebe, no máximo, cinco mil pessoas por dia. É uma maneira de evitar a degradação e manter o despojamento.
O tempo passa devagar na Ilha do Mel, o que incentiva as longas caminhadas rumo aos cartões-postais. Partindo de Nova Brasília, uma das trilhas mais bonitas e famosas leva ao Forte Nossa Senhora dos Prazeres, erguido no século 18 nas areias da praia da Fortaleza.
A caminhada à beira-mar dura uma hora e vale o esforço - chegando na construção, suba até o topo para apreciar os canhões históricos e a belíssima vista panorâmica.
Do outro lado da ilha, encare a escadaria que conduz ao Farol das Conchas, também com um visual desconcertante. Estique a passeio até a praia de Fora das Encantadas. Lá, uma gruta alimenta a imaginação dos ilhéus com lendas de sereias.
Descobrindo a Ilha do Mel Guia completo por Editoria Férias Brasil
Em destaque > O que ver e fazer
Farol das Conchas
6O farol datado de 1872 não está aberto à visitação interna, mas vale a pena subir os 150 degraus...