Minhas Dicas (1)
Um local agradável, com boas diversões, mas com uma estrutura deficiente de atendimento que vai estragando a diversão à medida que o dia vai passando. Assim, em uma frase, pode ser resumida a experiência de um dia no Tarundú, neste último sábado, dia 27 de julho de 2013.
1) Para começar, há toda a logística do passaporte. Existem três tipos de passaporte. Um deles, o mais comprado, custa R$99 e permite que você faça uso de atividades no interior do parque de até R$189 (desconto de 45%). Primeiramente cabe observar que um passeio em um parque da Disney custa em torno de 70 dólares e permite que se passe o dia inteiro no parque indo ilimitadamente em todas as atividades. No Tarundú paga-se por cada atividade. Em segundo lugar, as atividades mais cobiçadas e mais interessantes (Tirolesa, Patinação no Gelo, Passeio a Cavalo, Aulas de Equitação e Paintball) custam R$45 cada, o que significa que a cada 4 atividades você atinge o valor de R$180, o que já chega ao valor do passaporte. O mesmo acontece com dezenas de atividades que custam R$20 e R$25, cuja soma dá R$45. Mais uma combinação que, aos pares, atingem os R$180. O troco de R$9 sempre fica com a banca, pois não há uma atividade com esse preço... Isso faz com que as pessoas sejam obrigadas a andar com papeizinhos, fazendo a conta de quanto estão gastando, o que é extremamente desagradável. E é importante fazer a conta, pois ela pode sair MUITO cara.
2) O passaporte anteriormente mencionado é individual e intransferível. Não existe nenhum cartaz avisando da possibilidade de se comprar um passaporte família, mas ele existe, e a tabela fica numas cartelas de plástico nas mãos dos funcionários, e não é divulgado amplamente. Pode-se comprar pacotes para seus dois filhos, de modo a que eles façam diversas atividades combinadas, de modo que um gaste mais que o outro. Fiz, dessa forma, um passaporte para duas pessoas por R$234 com o direito a consumir R$410. Interessante, porém caro. E, novamente, 9 x 45 = R$405. O troco de R$5 fica com a ?banca?.
3) Cuidado: se resolver entrar, utilizar alguma atividade e posteriormente se interessar por comprar o passaporte, eles não permitem a transferência do valor gasto para o passaporte. Mesmo que você tenha entrado somente para dar uma olhada e depois tenha feito a conta e visto que vale a pena fazer algum tipo de pacote. Antipático. Até um certo nível de consumo isso deveria ser permitido. Insisto, ainda, que o parque deveria ser livre na compra de passaportes.
4) Mais uma situação não informada: quem tem passaporte tem desconto na comida. Isso só ficamos sabendo quando sentamos à mesa. O desconto é de 15%, o que não é suficiente para que a comida muito cara fique barata. O caro fica apenas menos caro.
5) Enquanto eu esperava o almoço, que havia sido prometido em 20 minutos pela atendente, vi duas pessoas passando e reclamando que haviam pedido, respectivamente, uma porção de pasteis e um suco, e que esperavam há quase uma hora. No balcão, pilhas de louça se acumulando, numa evidência clara de falta de funcionários e de estrutura. O churrasqueiro discutia com uma garçonete, visivelmente sob pressão. Os pratos chegaram após 20 minutos, mas o grelhado chegou em 35; a comida é boa, a carne de primeira. Uma dádiva num ambiente tão confuso e desorganizado.
Ao final, a sensação de que tudo poderia ser melhor, com alguns ajustes e com uma pitada a menos de ganância. Só voltaria pela insistência das minhas filhas. Por mim, sinceramente não volto mais. De fato, poderia ser melhor...