Luiz Pereira
tem 53 anos, mora em São Paulo, já enviou 1 dica

Minhas Dicas (1)

Ponta Negra - Viajando para Natal (se for para ler só elogios, pula essa, vá para outra dica!)
Natal Esteve lá sozinho em Janeiro/2016 e achou Bom

A primeira impressão é a do aeroporto. Dito um dos mais belos do Brasil, achei um exagero. Tudo que é novo é bonito, ele deve atender à demanda, mas me pareceu, no desembarque, tímido nas instalações. Outra coisa é a distância para a cidade. Essa sim, se não for a mais longa de todos os aeroportos do país, é uma das maiores. Tempo mínimo de viagem 1 hora até Ponta Negra. Isso se tiver sorte de não pegar trânsito. São quase 50km. Os Transfer são bem em conta, melhor que táxis (um morador me disse que o taxímetro de Natal é o mais caro do Brasil). No Transfer mas vc tem que se juntar a outras pessoas até de outros voos, o que pode demorar para a partida e, no retorno, certamente, irá chegar muito tempo antes de seu vôo, pelo mesmo motivo. Na volta cheguei 3h antes de meu vôo.

No primeiro dia fui passear pela praia de Ponta Negra. Se vier em alta temporada, como eu (penúltima semana de janeiro), vai ter q encontrar vaga nas barracas. Tudo lotado. O acesso às praias é meio estranho, diferente do que é o normal em outros lugares. Parece que a cidade fica num barranco mais alto e vc tem que descer uma ladeira para chegar lá. Percebi que para cadeirantes isso é meio complicado. Já na praia existe uma pequeno e estreito calçadão (calçadinho) espremido entre os quiosques e um rua mais estreita ainda onde passam carros. Prepare-se para aguentar a encheção de saco dos ambulantes quando estiver esticado na cadeira de praia. É um atrás do outro, isso quando eles não param ao seu lado assando espetinho de carne. Vc vai chegar no hotel todo defumado. Isso ocorre pq a faixa de areia é muito estreita.

O slogan Cidade do Sol não é bem assim. Durante os 6 dias que lá fiquei variou de nublado a chuvoso. Isso em pleno janeiro. Quando de Buggy nas praias do Norte, no segundo dia, na parte da tarde, foi chuva e da grossa. Chegamos ensopados no hotel. Desfilando sob chuva em cima do Buggy viramos atração turística. Um mico só.

Sobre os bugueiros, mais problemas. O cara que fizemos contato, justamente devido às recomendações aqui do site, não apareceu e mandou outro no lugar. Sequer mandou mensagem dizendo do contratempo e a justificativa do substituto é que o Buggy do outro havia quebrado. O substituto fez o previsto. Nota-se que por eles estarem fazendo a mesma coisa todos dias, por anos, os deixa meio artificiais na interação com os turistas. Mas como todos nós, nem sempre estamos nos melhores dias. Genipabu estava no circuito, como passamos por lá em meio a chuvas torrenciais a linda paisagem não pôde ser avistada e mal paramos por lá, nem foto deu pra tirar. Sobre este lugar, acho degradante tirar foto montado no dromedário. O pobre animal fica o dia todo apeado com aquela estrutura amarrada no corpo esperando o povo montar em cima. Para quem gosta: cada um com seu cada qual! Dos 720 bugueiros, vi uns 5 sendo recomendados por aqui, mas deve haver melhores e com veículos mais confortáveis e modernos. O veículo é para 3 passageiros, mas eles só rodam com 4. Percebe-se que toda aquela simpatia propalada é meramente comercial. Preço 125 reais por pessoa.

Terceiro dia. Agora Pipa! Muito lindo o lugar. Pra ver é ótimo (ponto!). O vilarejo é bem simpático e jovial. A praia principal estava abarrotada. Não há como ficar tomando banho nas águas sem se preocupar com as pedras. Muito cuidado, pois se uma onda mais forte vier pode te jogar nas pedras. Na Praia do amor a mesma coisa. Melhor ficar na barraca contemplando a paisagem e tomando sua cerveja. Como alternativa a essas duas praias há a praia do Madeiro. Não tem pedras Rsrs. O acesso é por meio de uma escadaria íngreme de madeira. Arrisco a dizer que seria como descer uns 3 andares (imagina a subida!) . Lá em baixo os atendentes das barracas já vão logo dizendo: consumação mínima 80 reais! Com a praia toda loteada não tem como não ficar a mercê das barracas. Mas o lugar vale a pena!

Legal é tirar fotos no Chapadão de onde dá pra ver as falésias. Lindo mesmo. Cuidado com as selfies para não despencar precipício a baixo, pois não tem parapeito e já aconteceu acidentes, tendo havido caso com morte exatamente a pessoa se fotografando.

Voltando à cidade, tem os casos emblemáticos dos esquecimentos dos atendentes de restaurantes dos seus pedidos. Comigo foram em dois lugares. Como eu já não esperava agilidade dos nativos, no primeiro esquecimento, me deixei esperar. Só que já estava exagerado a ponto de o casal que veio depois ser servido. Aí fui perguntar o que estava acontecendo e descobrimos juntos que o pedido não tinha sido encaminhado à cozinha. Não preciso relatar a insatisfação com isso e com as pessoas. Após eu reclamar, todos foram correndo resolver, e em menos de 5 minutos o prato ficou pronto. No outro dia, a mesma coisa em outro local. O pior que eles não conseguem fazer vários pedidos de mesas diferentes ao mesmo tempo . Fazem um por um. Levam até o balcão e voltam, e mesmo assim ainda erram. No segundo foi só um sanduíche. Mesma história. Só que dessa vez me levantei de deixei bem claro minha insatisfação reclamando com o gerente e me retirando do local.

Boa Sorte por lá!

50 pessoas acharam esta dica ÚTIL ou MUITO ÚTIL.
Qual a sua opinião? Pouco útil Útil Muito útil