Celulares e câmeras Go Pro já contam com um concorrente de peso – ou melhor, de altura! Os drones são os novos desejos de consumo dos viajantes, cada vez mais em busca de ângulos inusitados e incomuns na hora de registrar suas viagens. Com modelos versáteis e compactos, as engenhocas vêm conquistando os consumidores.

 

Mas antes de viajar com o novo xodó é preciso se informar sobre a legislação do país para onde o equipamento será levado. Por conta do risco dos drones se envolverem em acidentes com aviões, alguns destinos estão criando leis de regulamentação. 

É preciso saber se há alguma permissão específica para a entrada de drones. Caso haja, quem burlar tais regras corre o risco de ter o equipamento confiscado no aeroporto, pagar multas altas e até ser preso. Uma vez que a entrada de drones é permitida e as exigências podem ser cumpridas, é preciso se informar sobre os detalhes – se há limite de altura de voos e locais permitidos ou proibidos para captação de imagens, por exemplo. 

Na hora de embarcar com o drone, vale chegar cedo ao aeroporto – o companheiro de viagem e seus acessórios como baterias, carregadores, carregador de memória - irão passar por um processo de inspeção e é bom que se tenha tempo de sobra. Importante também é se informar antecipadamente com a companhia área sobre o transporte do equipamento e seus acessórios. Em geral, objetos de valor devem seguir como bagagem de mão. 

E fique atento também às documentações, mesmo se a viagem for dentro do Brasil. A Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC) é a reguladora do uso de drones no país. Ela exige que os equipamentos com mais de 250g sejam cadastrados, além de estipular regras relativas a altura e distâncias. Já os modelos que transmitam radiofrequência devem ser homologados para evitar interferências em outros serviços. 

Priscila Forone (Ilha do Mel/PR)

José Inácio Parenete (Ceará)

Orlando Ribeiro Montefusco (Alto Paraíso/GO)