Minhas Dicas (26)
Maceió (8), Recife e Olinda (8), Campos do Jordão (2), Fortaleza (2), Gramado (2) e outras 4 dicasAnote o que não deixar de fazer no Recife (o passeio por Olinda se restringe ao Sítio Histórico, onde se gasta uma tarde): além da praia de Boa Viagem, que pode ser aproveitada logo cedo ou no começo da noite, ou os shoppings (o RioMar abriu na primeira semana de novembro de 2012, com quase 500 lojas, e é muito bonito com lojas boas, boliche, teatro etc), mas diga-se a verdade, praia e shopping tem em muitos lugares. Mas a beleza do casario do Bairro do Recife é singular.
Há várias empresas, principalmente de tecnologia, funcionando. Passe na Rua do Bom Jesus, onde há a mais antiga Sinagoga das Américas. Vale a visita. Bem perto, já no Marco Zero, o Centro Cultural da Caixa está uma beleza. A Praça do Marco Zero, com vista para o dique e o oceano, com o porto ao fundo, é um cartão postal. Uma parte dssa área está em reforma. Será um grande complexo de lazer. Ao lado do Marco Zero, já funciona a Central de Artesanato (exposição e vendas de artigos de artistas de todo o estado). É maravilhoso e tem um restaurante Boteco lá. Distante do centro, duas opções são espetaculares para quem valoriza arte e espaços de primeiro nível. Somente durante a semana funciona a Oficina Cerâmica de Francisco Brennand, com arte decorativa de vários tamanhos. Várias esculturas do artista enfeitam a cidade e prédios comerciais e residenciais. Perto fica o Instituto Ricardo Brannand (os dois são vivos e são primos). É um complexo no meio de uma área que já foi rural na cidade, chamada Várzea, onde se destaca um castelo medieval, com coleções de armaduras, coleção permanente de Franz Post e outras exposições temporárias. Ricardo Brennand é grande colecionador, inclusive tem peças egípicias, romanas etc. Somente o ambiente externo já vale a pena.
No Francisco Brennand tem um restaurante. No Ricardo Brennand tem uma cafeteria. Equipamentos iguais a esses só se encontra na Europa, talvez no mesmo nível, mas não melhor.
No seu lugar funciona o Manhattan café, um restaurante com show dos garçons cantores e com apresentações de vários artistas nacionais. Não é uma casa grande, mas o local é muito bem frequentado. Fica numa área residencial de Boa Viagem, perto de vários hoteis
Infelizmente para mim, que moro no bairro de Boa Viagem, o Ponte Nova mudou-se para o Espinheiro (Rua do Cupim, 172 - Telefones 3327.7226). Não tanto pela distância (10km) ou pelo tempo, mas porque o restaurante é excelente, ficou ainda melhor numa linda casa, mas apreciar as excelentes opções do menu sem um vinho para acompanhar não dá. No trajeto, tem blitz da Lei Seca e quando vamos lá fazemos um revezamento, o amigo da vez.
A gente sabe que trata-se de um bom destino ou restaurante quando é frequentada por turistas e por locais. Esse é o caso do Parraxaxá. Comida regional (com opções tradicionais) de qualidade e paga-se pelo que come (buffet por quilo). Uma colaboração: funciona em novo endereço, em Boa Viagem (há outro em Casa Forte) - Av. Fernando Simões Barbosa, 1200 - Tel.: (81) 3463-7874
No mesmo local onde por algumas décadas funcionou o tradicional Maxime, agora é uma casa descontraída, mas de bom padrão, o Boteco do Mar, que incorporou o nome Maxime como referência. Os petiscos típicos locais estão no menu, assim como os pratos com frutos do mar
O bom restaurante Chez George está funcionando em outro endereço. Deixou Boa Viagem e está em Casa Forte, que é um bairro distante cerca de 15 km de Boa Viagem e onde o turista normalmente não vai. O endereço é Av. 17 de agosto, 1483 e o telefone: 3326.1879
A ótima comida e o visual espetacular do alto do shopping Paço Alfândega deixarão órfãos os frequentadores do Assúcar. O restaurante não funciona mais.
Quando Duarte Coelho chegou a Olinda proferiu essa frase, que se repete por turistas e moradores das redondezas. A vista do Alto da Sé é maravilhosa, com a paisagem do casario antigo de Olinda, o mar e o Recife ao fundo. O Alto da Sé é uma das grandes atrações. Ao lado da igreja tem barracas de artesanato e as famosas tapioqueiras (não deixe de provar uma) e está em funcionamento um elevador panorâmico aproveitando a caixa dágua. Andando um pouco mais, quase na descida da ladeira da Misericórdia (esse nome deve ser pela angulação, muito íngrime para subir, mas para desce todo santo ajuda) está o melhor observatório. Nessa área (talvez 100m da igreja) tem várias e grandes lojas de artesanato, cafés e restaurantes.
Mas nao é só isso. A parte baixa do Sítio Histórico, a partir da Praça do Carmo, tem muitas atrações. São vários e excelentes restaurantes, igrejas, lojas com lindos artesanatos, pousadas e, o melhor, ateliês de artistas que moram na cidade e que têm um trabalho de qualidade reconhecida em todo o país, principalmente pinturas, esculturas e artesanatos variados.
Algumas das igrejas mais antigas do Brasil estão em Olinda. Perto da Sé está a Ordem Terceira de São Francisco. E junto da Prefeitura tem o Mosteiro de São Bento, onde diariamente os monges fazem os cantos gregorianos. Anote, para não deixar de passar: além da Sé, ruas Prudente de Morais, Bonfim, São Bento e do Amparo. Aproveite a visita para ver de perto o cruzamento mais famosa, os quatro cantos (ladeira de Misericórdia com Prudente de Morais), onde se aglomera a multidão atrás das orquestras de frevo e é o principal acesso ao Mercado da Ribeira.
Esse foi o lugar que mais me impressionou em João Pessoa, tanto por ficar no alto de um morro, com vista privilegiada para a cidade, quanto pelo equipamento em si: no prédio principal tem exposições, aulas etc. O maior barato é na área externa, com visitas guiadas por monitores e a possibilidade de participar de experiências, principalmente de física. Muito bom
Qualidade a toda prova e certeza de ter a expectativa atendida. É assim no Mangai. Sempre que vamos a João Pessoa paramos pelo menos uma vez lá, tanto para uma refeição tradicional, quanto preferencialmente pela comida regional.
Mesmo tendo casa em Gravatá, onde vou com a família e amigos em alguns finais de semana, e apreciando preparar bons pratos da culinária pernambucana, sou frequentador desses restaurante, que oferece a carne de charque (carne seca) de várias formas, com destaque para a opção desfiada. Mas, a carne de sol completa, que serve bem três pessoas adultas, é show. Nesse quesito, não há concorrente em Gravatá. Restaurante amplo e concorrido, principalmente aos domingos, mesmo na baixa estação
Junte um cenário que mistura o aspecto de deserto - em função das dunas - com o oásis do mar se apresentado. Cumbuco já lhe inspira na chegada, no acesso rústico até o passeio - preferencialmente de bugre - pela praia e o relax com os pés na água, só olhando a prática de esportes náuticos e petiscando comida local. É uma das melhores opções de passeio
Esse é um equipamento cultural de se tirar o chapéu. Sempre que vou a Fortaleza passo lá. Desde a primeira vez que o vistei, recém inaugurado, até hoje a admiração permanece. O ambiente exala cultura e o entorno também é muito agradável
Escolhemos uma pousada à beira mar, com cais. E, na baixa estação, contratamos um barco somente para a minha família, o que nos deu privacidade para um passeio que começou no final da manhã e terminou no meio da tarde. Tivemos uma vista panorâmica das ilhas, paramos para banho e para almoçar. Tudo funcionou bem e essa a principal atração de Angra. A cidade é comum e, por isso, uma boa pousada ajuda a descansar e entreter as crianças.
Quero acrescentar um dia de passeio, para quem está de carro e tem tempo disponível. Fui com a minha esposa, à época grávida, e o nosso filho mais velho, até São Francisco de Paula, provar um churrasco na vala, típico dessa região. Confesso que não senti um sabor diferente, mas foi bom conhecer. Normalmente, esses restaurantes são ranchos, com lago, passeio de cavalo e trilha. Depois fomos até o Cânion do Itaimbezinho. Voltamos por Canela, onde há bons restaurantes, clima agradável e as principais atrações da região
Estive apenas uma vez, há cinco anos. Como gosto de conhecer os restaurantes que integram Prato da Boa Lembrança, tive a curiosidade de conhecer. Comida correta e saborosa, bom atendimento e o prato está na minha parede, em casa, junto com a minha coleção
Mesmo para uma pessoa, como o meu caso, que não bebe cerveja, a casa tem uma atmosfera de taberna alemã, alegre, barulhenta e com boas opções no cardápio. Dependendo da época do ano, fica nas mesas da calçada tem a vantagem de ver o movimento, mas pode ser frio. Como não se deve ir somente para um lugar, principalmente para quem vai ficar alguns dias, os vizinhos da Baden Baden também têm qualidade. Portanto, as opções ao lado são boas
Sempre que vou com minha família para Campos do Jordão, o Tarundú é um destino certo. É um programa caro, mas vale a pena, pois as crianças se divertem muito. Funciona o ano inteiro. No caso dos meus filhos, eles gostam mais do arvorismo, da travessia pendurados nos cabos e do orbit ball. Na última vez, comprei um tíquete em pacote (paga um valor e pode usufruir o dobro). Foi o suficiente pelo tempo disponível e pelo tempo que gasta esperando e brincando na atração. Esse pacote dava um desconto na alimentação (há um restaurante lá). Como os adultos não brincam em vários desses brinquedos, esse tipo de pacote não vale o custo.
A praia do Gunga fica a 42km da orla de Maceió (pelo menos da região onde há mais hoteis). São 10km a mais do que para o Francês, mas vale considerar essa esticada. A praia faz uma ponta. Do lado onde fica o braço de mar, pode-se fazer a travessia (em barco grande) para a praia de Barra de São Miguel. Em pequenas jangadas (lanchas de fibra, com motor de baixa potência, para 7 pessoas) há um passeio de uma hora, com parada nos recifes e outra para banho de mar nos bancos de areia, por R$ 25 por pessoa. Como sou do Recife (cidade que tem muitos recifes ou arrecifes e banho de mar - no raso, por causa dos tubarões), não vi muita graça, mas as crianças gostaram. Na parte protegida pelos recifes, forma-se uma grande piscina natural, segura para o banho, com banana boat (R$ 12 por pessoa) e até vôo em ultraleve. Em toda a faixa de areia há bares. E tem chuveiro para um banho final.
Como toda atração turística muito visitada, é preciso ter cuidados redobrados. Isso não está acontecendo com a Praia do Francês, que fica a pouco mais de 30km da capital. Com a estrada boa, leva-se cerca de 20 minutos para chegar. A primeira impressão é ruim: um estacionamento improvisado e muito sujo (restos de lixo, comida etc). E muitos bares na areia. A bonita praia só se vê depois disso tudo. Considere ir à praia vizinha de Barra de São Miguel, menos badalada, ou à Praia do Gunga, uns 15km depois.
O trajeto de Maceió (para o turista, considero saindo dos hoteis próximos à orla) para o litoral sul é feto em estrada nova, duplicada e bem sinalizada. Vale a pena considerar alugar um carro, para não ficar preso aos horários das companhias que oferecem passeios. O visual é muito bonito, especialmente nas pontes sobre os braços de mar. Em menos de meia hora chega-se à Praia do Francês. Mas se quiser algo menos agotado, Barra de São Miguel e Gunga são mais indicados. Detalhe: o acesso à praia do Gunga é o final dessa estrada duplicada
A parte nobre da Orla de Maceió, no sentido norte, termina em Ponta Verde, onde tem o hotel jatiúca. E por causa dele, o trânsito faz um contorno por uma avenida paralela e retorna para a beira mar no hotel Ritz Lagoa da Anta. A partir daí até a ciclovia termina e há um aspecto árido e meio deserto. Portanto, não conte com Cruz das Almas como roteiro turístico
Os pratos são muito bem servidos. Tive receio de pedir a carne inteira e pedi meia carne de sol completa para três pessoas. E sobrou! Sobraram, inclusive, os acompanhamentos, que são deliciosos: pirão de queijo, feijão verde, arroz, paçoca...tudo ótimo. Saímos satisfeitos, até mesmo com a indicação de um local para experimentar um bom sorvete, pois na casa não havia. Bem ao lado tem a sorveteria Choccolat, que deve ser a melhor de Maceió. Voltamos lá mais duas vezes
Como sempre fazemos em visita a um lugar, tinha uma lista de opções do que fazer em Maceió e onde comer. O Le Corbu estava nessa lista. Fica numa rua calma e tem vários ambientes. Sem problemas, foi preparado um filé grelhado com arroz e fritas para as crianças. Provamos carpaccio, servido com pães saborosos. E junto com a minha mulher comi uma picanha de cordeiro deliciosa. O atendimento é um destaque positivo.
Gosto de conhecer os restaurantes que integram a confraria Prato da Boa Lembrança. Junto com minha mulher e meus filhos escolhemos esse, que fica perto de outros restaurantes recomendados. Fomos cedo, pouco depois do meio dia de um domingo, e conseguimos um lugar ao ar livre, muito agradável. A presença do dono olhando tudo, indo às mesas (para trabalhar e não só para conversar) indicou o que esperávamos: comer pratos de qualidade. Provamos o acarajé e uma moqueca de camarão com mexilhões. Tudo ótimo, inclusive o franguinho grelhado com arroz e fritas para as crianças. Ah, e com farofa deliciosa.
Somos do Recife, onde há um restaurante peruano excelente. E faltava, para mim e a minha mulher, conhecer o similar alagoano, aliás, mais antigo. Precisamos ir duas vezes para conseguir entrar. Por isso, a dica para quem não quer ficar na espera é: vá cedo, antes das 20h. A casa não é grande, mas tem bastante mesas. A questão é que o menu tem entradas ótimas e diferentes. E os pratos incentivam a ir ficando. O atendimento é bom, principalmente enquanto a casa ainda não está cheia. Apesar do cardápio com seus temperos peculiares, conseguimos um prato infantil para os nosso filhos com filé grelhado, arroz e batatas fritas. Valeu a pena insistir.
Mapa do Viajante
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